segunda-feira, 26 de maio de 2008

La monnaie.

n.f. pièce de métal ou billet de papier utilisé légalement pour payer.

C'est très interessant comme un objet peut avoir beaucoup d'utilité. Une monnaie, par exemple, peut être utilisée par faire une circule sur un papier ou peut être une cible par le tir à l'arc et, dans le temps libre, fonctionner comme argent.

Un jour, une personne a créé une nouvelle utilisation: jouer avec l'hasard. Cinquante percent de chance pour tirer à pile et des autres cinquante pour tirer à face. Alors, tous jouaient le pile ou face. Qui va faire la vaisselle? Qui va acheter du pain? Qui va prendre la douche pour première? Pile ou face.


Mais la première fois que quelq'un a porté cet objet extraordinair pour le football était comme le dialogue au-dessous:

- Et alors? Qui va commencer la partie? - a dit Pierre.
- Je ne sais pas. L'équipe plus agée?
- Oui, peut-être. Hmmm... Laisse-moi calculer: dix plus onze plus douze plus neuf...

- Cent-cinq. Je ne crois pas, c'est la même somme de ma équipe. Nous sommes leurs capitaines, il faut que nous décidons. - a crié Voltaire (pauvre enfant, trop petit avec un nom trop grand).
- Je suis l'arbitre! La décision est mienne! - a intervenu l'arbitre - Et je dis que nous ferons comme ça: les capitaines jouerons le pile ou face et le gagneur décidera si il veut le ballon ou si il veut choisir le côté du terrain. Ça va?
-Oui, ça va. Quelle monnaie tu vais jouer? La mienne? - a essayé Pierre.

-Non, la mienne, bien sûr. Sa monnaie est trop petite et a le drapeau de son pays. Nous sommes dans mon territoire...”


Et la FIFA a inventé une monnaie international.

sábado, 26 de abril de 2008

Ser sem ciente.


Eu,
Que tanto
Busco em vão
O não-ser. Sou
Cada dia mais
consciente de mim
mesmo. Tento entregar-me,
de olhos fechados, ao nada,
que sempre mais me parece um tudo,
que é e não é e nem se faz ser.
Agora percebo. Me diluo
no
me inexistente, como
as sombras das borboletas
ao Sol. Flores sem cores
Porque não há luz
E nem eu para
vê-las. Quero
partir:
vôo.


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Hare Krishna! Hare Buda! (segunda versão)

Desde algum tempo, talvez há uns 5 anos, tenho estudado um pouco e tentado seguir, na medida do possível, os preceitos budistas (seguem abaixo em pali, língua falada por Buda, com suas devidas traduções):

Panatipata veramani sikkhapadam samadiyami

Eu tomo o preceito de abster-me de matar seres vivos.

Adinnadana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de tomar o que não for dado.

Kamesu micchacara veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me de comportamento sexual impróprio.

Musavada veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me da linguagem incorreta.

Suramerayamajja pamadatthana veramani sikkhapadam samadiyami
Eu tomo o preceito de abster-me do vinho, ácool e outros embriagantes que causam a negligência.

Tornei-me vegetariano há 3 anos, procuro meditar todos os dias para acalmar minha mente, não bebo, não fumo e busco seguir os demais preceitos, mas como não vivo em um mosteiro, infelizmente é difícil observá-los. Quando comecei a ler sobre essa religião/filosofia me identifiquei logo de início, visitei vários sites (entre eles está o que acredito ser mais interessante para quem deseja conhecer o budismo: As mais belas histórias budistas, um espaço que disponibiliza diversos contos belíssimos) e comprei muitos livros sobre o assunto.
Nessa minha busca, encontrei o Zen (em japonês) ou Chan (em chinês), que defende uma meditação constante, chamada Zazen, cujo único objetivo é estabelecer uma relação direta com a realidade, com o mundo como ele é, sem pré-conceitos. Mas o que mais me surpreendeu foram as histórias, os contos, os koans, pois acredita-se (eu também acredito) que a iluminação possa ser alcançada a qualquer instante, através de qualquer experiência, inclusive a mais simples possível:

NEM ÁGUA NEM LUA

Por anos e anos, a monja Reiko estudou, sem conseguir chegar à Iluminação. Uma noite, estava ela a carregar um velho pote cheio de água. Enquanto caminhava, ia observando a imagem da lua cheia refletida na água do pote. De repente, as tiras de bambu que seguravam o pote inteiro partiram-se e o pote despedaçou-se. A água escorreu e o reflexo da lua desapareceu... e Reiko iluminou-se.

Ela escreveu estes versos:

De um modo ou de outro, tentei segurar o pote inteiro, Esperando que o frágil bambu nunca se partisse. De repente, o fundo caiu. Não havia mais água. Nem mais lua na água. Apenas o vazio em minhas mãos. E seu significado em minha alma.

Quando li esse conto tive um arrepio e, olhando para a lua, muitas vezes ele me vem à memória. Ele e muitos outros me marcaram, me impressionaram com seus "claros enigmas" que povoam a poesia. Pensei em entrar para um mosteiro, viver como monge, buscar a iluminação e me buscar, conhecer meu "eu" para poder dissipá-lo e enxergar o mundo como verdadeiramente é. E como pensei... Desisti da idéia de ser monge, mas não daquela de povoar um mosteiro por um tempo. Hoje ela está quase apagada, com pouquíssimas centelhas.
Alguns enxergam como fuga, eu digo que é uma oportunidade de desenvolver o auto-conhecimento que tanto busco, talvez encerrar uma série de conflitos que me fazem sofrer. Talvez não seja certo, talvez o certo seja trabalhar como um cão (pensando apenas no benefício material e esquecendo o espírito que somos), como diz Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Prabhupada, iniciador do Movimento Hare Krishna no Ocidente, que há pouco tempo conheci através de livros e de amigos devotos.
Esse Movimento tem-me atraído tanto quanto o budismo, (creio que) voltei a ter fé em Deus, a agradecê-lo antes de dormir e antes de comer (
alimentação lacto-vegetariana, claro!), fico meio confuso e um tanto envergonhado, pois passei tantos anos sem acreditar nEle. Se meus pais tinham preconceito com relação ao budismo, imaginem com a devoção à Krishna. "Isso é lavagem cerebral!", "São um bando de doidos drogados!", meus pais falam sempre. Pena que eles não conhecem a filosofia védica e nem os meus amigos, pois se o fizessem nada falariam de negativo. O estereótipo que se desenvolveu dos devotos (drogados e etc.) se deve ao fato de que os primeiros interessados nos ensinamentos védicos deste lado do mundo foram os hippies, e todos nós estamos cansados de saber do consumo exacerbado de drogas por parte dessa comunidade. Mas o que um homem com poucos dólares no bolso e uma missão de disseminar a fé em Krishna poderia fazer se não aceitar os discípulos que tinha e tentar trabalhá-los? Para vocês entederem do que estou falando, eis os princípios do Movimento:

1. Não violência — Não comer nenhum tipo de carne, peixe ou ovos.

2. Austeridade — Não se intoxicar, evitando todo tipo de droga, inclusive cigarros, bebidas e cafeína.

3. Veracidade — Não se envolver com jogos de azar.

4. Pureza — Não praticar o sexo irrestrito.


As semelhanças desses princípios com os budistas não são mera coincidência, os Vedas afirmam que Buda foi uma forma de manifestação de Krishna, ou seja, Sua reencarnação.

Estou em processo de estudo e de conversa, freqüentando algumas da reuniões para entender um pouco melhor como é viver nesse mundo tão diferente do nosso, inclusive nos nomes próprios, que parecem ser iguais! Espero que um dia possa me tornar um devoto, ou não, vai depender do destino. Independente disso, nunca deixarei de me interessar pelo Zen-budismo, pois sou extremamente fascinado pela sua clareza de percepção. Nos Vedas, muitas vezes, encontro passagens com as quais não concordo, porém, o benefício do todo pode ser muito maior do que esses pequenos detalhes que ainda tenho que aprender... Aprender e ensinar, eis a minha sina...

Hare Buda!
Hare Krishna!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Oui, je suis végétarienne!


Et pourquoi j'ai choisi ce type d'alimentation? En vérité, être végétarienne n'est pas seulement une question d'alimentation, mais c'est une philosophie de vie. Quand je ne mange pas de la viande, je choisis une vie plus saine, plus tourné vers la spiritualité, parce que la mort d'un être vivant (assassiné) laisse des énergies négatives dans sa viande et dans celui qui la mange.
Mais... est-ce que la verdure est vivante? Oui, bien sûr. Est-ce que vous avez essayer de planter du boeuf? C'est l'énergie morte que je parle, car quand je plante une graine de pomme, elle serait un beau arbre! Nous sommes ce que nous mangeons. Si vous mangez l'énergie vivante, vous serez vivants, mais si vous faites le contraire...
Alors, être végétarienne n'est pas un modisme ésotérique ou quelque chose comme ça, mais une option pour qui veux avoir un développement physique et spirituelle. Qu'est-ce que vous pensez?


Hare Krshna!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Haiku.

Photo: No Pico do Cabugi
Auteur: Chico Canhão (mon père)


"Les papillons ne sont que des fleurs envolées un jour de fête où la nature était en veine d'invention et de fécondité. " (George Sand)

OUVERT, sa couleur,

comme l'éphémère sentiment,

nous donne la vie.


Hare Krshna!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

5 dias...

Ok... Je sais, je sais... Da molto tempo che non scrivo niente! Estou necessitando escrever sobre um tema, mas preciso amadurecê-lo antes de escrever algo por aqui, ainda mais que gostaria de fazê-lo em francês. Bem, sei que não conheço como deveria essa língua, mas sinto que estou evoluindo em meus estudos e tenho certeza que este espaço me ajudará bastante, tanto em francês quanto nos outros idiomas.

Estou gostando muito das críticas e correções que tenho recebido. Deu pra perceber que estou criando uma versão final sem os erros? Assim vocês também poderão ficar cientes dos que cometi, continuo cometendo ou não cometo mais e perceber como um espaço virtual tão discutido (como o blog) contribui com o desenvolvimento da produção escrita. Espero que continuem visitando e comentando, pois é nessa interação que as livres divagações se desenvolvem. Esta semana promete pelo menos uns dois textos!

Abraços, Namastê!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

What writing is to me.


How do we write? What's our inspitarion? My Gosh, I have so many questions! Do they have answers? I don't know either. Perhaps each one has their own responses, but I can talk a little bit about it by using my point of view.

There are many levels of writing, we can say that the first one is the mechanical act of taking a pen or pencil (whatever) and draw letters; in the second one, we try to put these letters together and make readble words; in the third place we can write sentences and then a text. But you know... That's a very, very superficial explanation, because there are an uncountable number of processes, including mental and noetical ones that we can not explain.
When we are in front of a blank paper, we think such a lot of things before beginning to write, they are just floating on our mind and we should catch and organize them in words. It's incredible how this transmutation is difficult. Voilà l'expression! I may say that the perfect expression is impossible, because we cannot desbribe our thoughts like they are, it's like trying to explicate how we are walking, we do not think about, we just do it. Thoughts are automatic, too. Meditation tries to avoid a line, a sequence of, but not them theirselves.
Now, try to explain someone your thoughts. Difficult, isn't it? When you write, it's even difficult, you do not have your interlocutor in front of you, so you should choose words that will make your ideas understandable without having anyone to talk to at the same time, that is, no interaction. Can you understand me?

Namaste!